Você já ouviu falar sobre o TAG? O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é um distúrbio de saúde mental caracterizado por sentimentos de preocupação, ansiedade ou medo intensos e persistentes, que interferem significativamente na rotina diária do indivíduo. A condição pode afetar o desempenho no trabalho, nos estudos e nos relacionamentos, comprometendo a qualidade de vida.
Pessoas com TAG sentem uma inquietação muitas vezes desproporcional ao impacto dos eventos e têm dificuldade de lidar com diferentes fontes de pressão psicológica. Os principais sintomas incluem:
- Preocupação excessiva e incontrolável
- Inquietação ou sensação de estar “no limite”
- Fadiga constante
- Dificuldade de concentração
- Irritabilidade
- Tensão muscular
- Distúrbios do sono, como insônia ou sono não reparador
O TAG pode ter causas biológicas, como um desequilíbrio de neurotransmissores no organismo provocado por fatores genéticos, ou ambientais, como uma rotina estressante. Outros fatores de risco incluem histórico familiar de transtornos de ansiedade, exposição a eventos traumáticos e uso excessivo de redes sociais, que pode intensificar a ansiedade, especialmente em jovens.
Como identificar se o TAG está afetando a sua saúde mental?
O diagnóstico do TAG é feito por profissionais de saúde mental, através de consultas e avaliações. É fundamental que o paciente relate seus sintomas e o impacto da ansiedade em sua vida cotidiana para um diagnóstico preciso.
Por isso, é sempre importante procurar um terapeuta para entender se o que você está sentindo pode ser um transtorno de ansiedade.
O impacto no sistema de saúde e na sociedade em geral
Dados recentes apontam que o TAG não afeta apenas a qualidade de vida do paciente, mas também gera um impacto financeiro significativo no sistema de saúde. Um estudo realizado pela Planisa e DRG Brasil revelou que, entre 2022 e 2024, ocorreram 2.202 internações por TAG em 442 hospitais públicos e privados do país, totalizando um custo de R$ 5,7 milhões.
O Brasil é o país com a maior prevalência de transtornos de ansiedade no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os jovens de 15 a 29 anos, 45% dos casos de ansiedade estão relacionados ao uso excessivo de redes sociais, conforme aponta o Panorama da Saúde Mental de 2024. Outros fatores como desemprego, instabilidade econômica e insegurança pública são apontados como gatilhos para o crescimento dos transtornos de ansiedade no país.
Mas afinal, é possível prevenir os transtornos de ansiedade?
A prevenção é sempre importante. Junto com a terapia e o suporte emocional contínuo, a adoção de hábitos saudáveis, como atividades físicas, alimentação equilibrada e técnicas de meditação são importantes.
Lembre-se de limitar o uso das redes sociais, pois elas também são uma fonte de ansiedade para muitas pessoas.
A conscientização sobre a saúde mental também é essencial. O estigma em torno dos transtornos mentais ainda impede muitas pessoas de buscar ajuda, o que pode agravar os sintomas e aumentar a necessidade de internações. Campanhas de educação e acesso facilitado a terapias psicológicas podem reduzir significativamente a incidência e os custos associados ao TAG.
É importante que o paciente busque a terapia para:
- Modificar padrões de pensamento e comportamento que alimentam a ansiedade.
- Organize estratégias como exercícios físicos, sono regulado e técnicas de respiração para auxiliar na redução da ansiedade.
- Gerenciar a condição de maneira eficaz e constante.
O transtorno de ansiedade generalizada é uma condição séria que afeta milhões de pessoas e demanda atenção tanto dos profissionais de saúde quanto da sociedade. O acesso à informação, a redução do estigma e a ampliação dos serviços de suporte psicológico são fundamentais para minimizar o impacto do TAG na vida dos indivíduos e no sistema de saúde.
Procurar ajuda e buscar tratamento adequado são passos essenciais para uma vida mais equilibrada e saudável. Agende agora a sua consulta.
